CGD - Adesão à greve superior a 80% e uma grande Concentração
Na passada sexta-feira os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) estiveram em greve e em concentração contra a denúncia, por parte da administração da CGD, dos Acordos de Empresa e por melhores salários. A adesão à greve, segundo o sindicato, foi superior a 80% e os trabalhadores realizaram uma grande concentração. A célula do PCP na CGD no seu comunicado aos trabalhadores já alertava de que "Sob a capa de um “Plano de Recapitalização” que os Trabalhadores desconhecem tudo é feito para descaracterizar e diminuir a influência da Caixa Geral de Depósitos no sistema financeiro."
Podes ler o comunicado da célula do PCP AQUI!
Comunicado aos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos
Sob a capa de um "Plano de Recapitalização", que os Trabalhadores desconhecem, tudo é feito para descaracterizar e diminuir a influência da Caixa Geral de Depósitos no sistema financeiro.
A venda de património da CGD tem sido uma constante desde a venda da Fidelidade, passando por vário património imobiliário e a intenção de encerrar a atividade no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, país com o qual Portugal tem um relevante envolvimento na área das exportações;
Foi abandonado o princípio de existir uma agência da CGD em todas as sedes de concelho e assistimos ao encerramento de agências prejudicando gravemente populações locais e deixando à banca privada oportunidades de implantação;
Novo ACT ataca direitos dos trabalhadores bancários
Culminando com as revisões das convenções coletivas de trabalho do sector, pela mão dos sindicatos dos Quadros Técnicos e dos da UGT. Da apreciação desta revisão laboral, ressaltam prejuízos sérios para os trabalhadores da banca, a eliminação das carreiras profissionais dos trabalhadores da informática, da organização e inspeção. Acaba com a evolução de nível salarial para todos os trabalhadores do grupo I colocados entre os níveis 4 e 9 por antiguidade. Foram também eliminadas todas as categorias da cadeia hierárquica das direções centrais, sofrendo ainda uma considerável desqualificação categorias da rede comercial.
Não aos despedimentos no Novo Banco - Sim a uma Banca ao serviço do povo e do país!
O Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (SINTAF) realizou esta manhã, junto à Sede do Novo Banco, uma acção de contacto com os trabalhadores. Acção que visou esclarecer os visados no anunciado despedimento de mais de 1000 trabalhadores, despedimento imposto pela Comissão Europeia e BCE camuflado de reestruturação que implicará o fecho de dezenas de balcões e a venda de activos, bem como dos despedimentos já aqui referidos (mais de 1000 postos de trabalho). Esta é uma imposição que visa reduzir a quota de mercado do banco e prepará-lo para a entrega a um grupo internacional, com destinatário previamente definido, num processo de concentração bancária que não vai ficar por aqui.Tal como já aconteceu com outros bancos, não podem ser os trabalhadores a serem penalizados e muito menos a serem utilizados como um qualquer produto descartável.
Nota de Imprensa Sobre a decisão de despedimento colectivo no Novo Banco
Aos trabalhadores do Novo Banco o PCP, não só manifesta a sua solidariedade, como apela à luta em defesa dos seus direitos laborais, tendo como primeira prioridade a luta pelo direito ao emprego.
Declaração do PCP sobre a resolução do Banif e venda do negócio ao Santander Portugal
Face à decisão anunciada pelo Banco de Portugal e pelo Governo sobre o Banif – venda do negócio do Banif ao Santander Totta, resolução do Banif e criação de um Veículo para assumir os activos tóxicos -, o Partido Comunista Português entende, numa primeira avaliação, destacar: Os sucessivos alertas do PCP, desde 2012, para a situação do Banco e das posições do Estado no capital e no empréstimo em capital contingente, eram inteiramente justificados. Na verdade, é possível afirmar que o Governo PSD/CDS colocou 1.100 milhões de euros no Banif, dos quais apenas 275 milhões foram recuperados e sem garantir o mínimo acompanhamento da instituição.
Comunicado da CDU aos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos
É tempo de dizer basta e mudar de rumo:
Não a mais “cortes” nos salários e nas pensões; Reposição dos valores espoliados a todos os que foram alvo destas políticas; Descongelamento das cláusulas de expressão pecuniária suspensas do Acordo de Empresa; Retoma da progressão de carreiras profissionais, com a retroatividade respetiva e legítima; Cumprimento imediato do processo de promoções por mérito; Aumentos salariais dos trabalhadores da CGD restabelecendo o poder de compra; Fim da austeridade irracional e firme aposta no desenvolvimento e crescimento da CGD.
Trabalhadores comunistas na Banca saúdam os 40 anos das Nacionalizações
Em comunicado aos trabalhadores da Banca, o Organismo de Direção dos Bancários de Lisboa do PCP "saúda a passagem do 40.º aniversário da nacionalização da Banca e dos Seguros, realizada num contexto de luta do povo português contra a possibilidade do regresso ao fascismo e por uma sociedade democrática rumo ao socialismo, com o exercício do poder político pelos trabalhadores", "Processo muito diferente do que veio a verificar-se em finais de 2008, com a nacionalização do BPN e dos seus prejuízos – com custos de milhares de milhões de euros ao erário público –, deixando de fora todo um vasto e valioso património do grupo SLN/BPN; isto é, nacionalizaram-se os prejuízos do BPN para, posteriormente, se proceder à privatização do banco limpo de passivos, pronto para dar lucros ao grupo privado que o comprasse, como de facto veio a acontecer". Ler documento em PDF